sexta-feira, 25 de junho de 2010

A cor do meu verso, é a cor do inverso

A cor do meu verso, é a desmesurada urgência que se tem no amor,
É o ranger do assoalho em contato com a sola do meu sapato,
É o equilíbrio entre a cruz e a espada.

A cor do meu verso, é cor da guerra e da paz, da trégua entre o Norte e o Sul, é cor de estilhaço na vidraça,
É a cor de maçã madura, que fica no céu ao anoitecer.

A cor do meu verso, é a cor do meu canto, do meu mudo instantâneo, da rede pernambucana.
É a cor do olho vermelho, da borboleta amarela a baloiçar no polém da flor.

A cor do meu verso, é a cor do inverso.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

O medo é abstrato


É neutralizante, paralizador e se perpetua dentro da gente, como se fosse uma bomba-relógio!

O medo nos envolve em uma capa, um casulo.
É uma teia a ser tecida de minuto a minuto, pela nossa própria mente!

Sentimento que se converte em algoz...

Mas não seria exatamente esse medo, que nos breca de fazermos alguma demência?
Não seria o próprio medo, que nos salva afinal?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Não seria perfeito?


A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo!

- Charles Chaplin

É assim que é;





"Mude suas opiniões, mantenha seus princípios. Troque suas folhas, mantenha suas raízes."